Lenda do Galo da Paróquia Santo Antônio
Reza a lenda que se uma moça, que procura casamento,
doar um galo colorido para uma igreja de Santo Antônio, ela casa em menos de
trinta dias. Também existe outro mito que diz que se esta mesma ave for morta,
ela se transforma num galo-rosa-dos-ventos e decide pousar no telhando de uma
casa. Porém a dona desta residência, ganha o privilégio de viver por mais de
cem anos de idade.
Nos anos 80, no bairro Uberaba na cidade de
Curitiba, morava Sueli. Esta moça tinha cinquenta anos de idade e sonhava com
um casamento. Então, uma vez, ela leu sobre esta simpatia do galo numa revista.
Por isto, no mesmo dia, ela comprou um galo que parecia um arco-íris e colocou
na porta da igreja de Santo Antônio, do mesmo bairro.
Deste jeito, o padre encontrou o bicho e adotou o
animal. Assim as crianças da paróquia passaram a brincar com a ave, que sempre
ficava no pátio.
Porém, naqueles tempos, existia um mendigo mau
chamado Tonhão. Este homem ameaçava as pessoas da região e atrapalhava as
cerimônias da igreja. Um certo dia, este morador de rua entrou no templo
xingando todo mundo. Mas o galo apareceu e bicou o homem, que saiu correndo e
falando:
- Um dia, comerei você, seu galo metido a valente!
Numa madrugada, a ave estava dormindo e Tonhão deu uma
cacetada nela. Assim ele pegou o bicho e resolveu assar o pobre numa churrasqueira
improvisada, no Bosque do Quinto, que ficava ao lado da igreja. Porém, quando o
homem colocou o galo no espeto, o animal voltou à vida e a ficar todo colorido.
Naquele mesmo instante, o bicho voou para o telhado da casa da dona Maria e
transformou-se num galo-rosa-dos-ventos, que indica a direção do vento. Deste
jeito dona Maria foi agraciada e tem mais de cem anos de idade. Porém não mora
mais no mesmo bairro.
Luciana do Rocio Mallon
Nenhum comentário:
Postar um comentário