Um Amor No Horário de “Desverão”
Era uma vez uma linda princesa
Que por causa de um depressivo feitiço
Não podia ver o príncipe, com certeza
No meio da sua vida cheia de reboliço!
Ela só poderia ver o amado
Num misterioso e longo dia
Que tivesse duas meia noites de um jeito velado
Onde se abrisse o portal da magia e da fantasia
Mas no meio da dúvida e do breu
Uma fada, de repente, apareceu
E falou que no dia em que o Horário de Verão
chegasse ao fim
Terminaria e acabaria aquela angústia perigosa e
ruim
Então chegou o tão esperado momento
E a meia-noite virou onze horas no ponteiro
O portal da paixão se abriu com sentimento
E dela surgiu um príncipe verdadeiro!
O relógio transformou-se num mágico castelo
Os números viraram estrelas cintilantes
Num som divino, doce e belo
Nas constelações radiantes e brilhantes!
Assim no comercial triste de bebida
Em vez de Verão entrar e sair
Quem saiu e entrou vou a prima Vera
Curando a tristeza com um elixir
De uma forma tranquila e garrida
Não deixando o amor, da princesa, partir.
Luciana do Rocio Mallon
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