A Praça Misteriosa
Você era o profundo e refrescante mar
Eu era a quente e macia areia!
Mas, só poderíamos nos encontrar
Numa ilha deserta na Lua cheia!
Você era o remo e eu era a canoa
Porém, só poderíamos nos ver
Na lagoa proibida, calma e boa
Na aurora secreta do amanhecer!
Porém, foi numa abandonada praça
Que eu virei uma flor cheia de graça
E você transformou-se num colibri da cor do luar
Que a gente, finalmente, conseguiu se encontrar!
Nesta praça, ao lado de um castelo
O nosso sentimento alegre e belo
Transformou-se em uma mensagem de paz
Iluminando com suavidade o céu lilás.
Luciana do Rocio Mallon
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