quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Praça Misteriosa

A Praça Misteriosa
        
Você era o profundo e refrescante mar
Eu era a quente e macia areia!
Mas, só poderíamos nos encontrar
Numa ilha deserta na Lua cheia!
                                                       
Você era o remo e eu era a canoa
Porém, só poderíamos nos ver
Na lagoa proibida, calma e boa
Na aurora secreta do amanhecer!
                                                                        
Porém, foi numa abandonada praça
Que eu virei uma flor cheia de graça
E você transformou-se num colibri da cor do luar
Que a gente, finalmente, conseguiu se encontrar!

Nesta praça, ao lado de um castelo
O nosso sentimento alegre e belo
Transformou-se em uma mensagem de paz
Iluminando com suavidade o céu lilás.
Luciana do Rocio Mallon







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