Lenda da Loira do Natal
A Lenda da Loira do Natal tem vários causos, leremos alguns
abaixo:
Loiras Italianas:
Na Idade Média, numa região chamada Sicília localizada na
Itália, existia uma donzela loira com o nome de Paola, que morava junto com
seus pais.
Na noite do dia 24 de dezembro, ela precisou ir sozinha até
a floresta para pegar lenha, pois estava frio e seus pais eram muito idosos.
Naquele mesmo instante, surgiu uma carroça de desordeiros, que tentaram
violentar a pobre. Mas, como ela resistiu, acabou sendo morta pelos facínoras.
Então, o espírito de Paola foi até o céu. Porém, São Pedro
disse:
- Não posso aceitá-la aqui porque você foi uma virgem que
morreu no Natal. Quando uma jovem solteira falece nesta data, seus pais sofrem
três vezes mais do que qualquer outra família que perde um filho em outros dias.
Por causa desta energia negativa, sua alma não poderá entrar no Paraíso, por
enquanto. Por favor, aceite permanecer do limbo com uma alma que sofreu um
drama parecido com o seu.
De repente surgiu uma outra jovem com os cabelos claros, que
levou Paola a um lugar que tinha um jardim muito bonito. A nova colega
apresentou-se:
- Meu nome é Giovana, eu fui assassinada pelo meu noivo na
noite de Natal. Reza a lenda que se uma loira morre assassinada nesta data, seu
espírito fica no limbo. Mas, tem o direito de sair nos próximos dias 24 e 25 de
dezembro para assustar o seu matador. Só assim, esta vítima terá o direito de
ir para o Paraíso.
Paola perguntou:
- Você ainda não conseguiu aparecer para o seu noivo?
A nova amiga respondeu:
- Ainda não.
Um ano se passou e na noite de Natal, os algozes de Paola
conseguiram ter pesadelos com sua alma. Giovana, também, conseguiu assustar o
seu assassino puxando o cobertor da cama
e aparecendo para ele.
Desta maneira, as duas conseguiram entrar no Paraíso.
A Loira do Natal de Curitiba:
Em 2002, Oscar era um jovem ateu que odiava o Natal e
zombava das pessoas que acreditavam em espíritos.
No dia 24 de dezembro, ele foi até a um bar no Largo da
Ordem beber, pois detestava passar aquela data junto com os seus familiares.
Então, este moço sentou-se na mesa. Porém, de repente, ele
avistou na esquina, uma linda loira com: olhos azuis, cílios enormes e corpo
esbelto. A beldade aproximou-se dele e perguntou:
- Posso sentar-me, aqui?
O rapaz respondeu:
- É claro que sim.
A garota explicou:
- Estou procurando o meu algoz. Ele é moreno, alto e tem
olhos verdes.
- Viu alguém parecido aqui por perto, hoje?
Oscar perguntou:
- Algoz?
- Você é da Idade Média?
A jovem respondeu:
- Eu não sou, mas a lenda em que eu estou envolvida, é.
Deste jeito, os dois passaram a conversar. Mas, em nenhum
momento, a moça falou seu nome. No final, ela apenas cumprimentou o moço e
falou:
- Feliz Natal!
O rapaz criticou:
- Eu não acredito no Natal.
A donzela foi até a esquina e exclamou:
- A partir de hoje você acreditará!
Uma semana depois, Oscar precisou pesquisar sobre
assassinatos nos anos 70 para fazer um trabalho. Assim, ele precisou usar a
seção de microfilmes da biblioteca central.
Então, este moço estava vendo microfilmes de jornais
policias atenciosamente. Quando, de repente, viu a foto da mesma garota com
quem tinha conversado no dia 24 de dezembro e depois leu o noticiário sobre
ela:
- Jovem foi assassinada no Largo da Ordem no dia de Natal.
Luciana do Rocio Mallon
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