Lenda da
Origem do Sanguanel
Essa semana
comecei o meu programa, Cultura Com Luciana do Rocio, pela rádio, Amor e Vida.
O primeiro tema que abordei foi Lendas Urbanas. Então a Ana Bellao pediu para
que eu pesquisasse sobre a Lenda do Sanguanel, pois seu pai já avistou essa
criatura.
A lenda do
Sanguanel foi trazida para o Sul e Sudeste, do Brasil, pelos imigrantes
italianos.
Diz o mito
que ele é um duende de pele vermelha e que veste roupas da mesma cor.
A lenda da
origem do Sanguanel é essa:
Na Idade
Média, num vilarejo da Europa, existia um menino, chamado Nel, que era
maltratado pelo seu padrasto. Então a mãe do garoto precisou fazer uma viagem
para outra aldeia. Assim, depois de uma discussão, o homem matou o enteado com
machadadas e enterrou o pobre na floresta.
Porém duendes
desenterraram o menino. Dessa maneira deram como alimentos água e mel para o
garoto. De repente, o duende chefe disse ao pequeno:
- Salvamos
sua vida com nossa Magia. Porém em compensação você virará um gnomo vermelho, com
roupas da cor carmim, estilo coringa das cartas de tarô, porque encontramos
você ensanguentado. Mas sua missão será sequestrar crianças, que sofrem com os
padrastos, por um determinado tempo. A partir de hoje, seu nome será Sanguanel.
Essa semana
conversei com uma idosa que morou no interior do Rio Grande do Sul. Para
preservar sua privacidade chamaremos essa anciã de Maria.
Segundo seu
relato, Maria era uma criança de cinco anos, de idade, que vivia apanhando do seu
padrasto. Numa tarde de verão ela fugiu para a floresta. Dessa maneira, a
menina avistou um duende vermelho que deu água, mel e deixou essa garota escondida
no alto de uma árvore. Mas no dia seguinte, os capatazes, do seu padrasto,
encontraram Maria no alto da árvore e devolveram a criança para sua residência
de origem.
Dizem que
para invocar o Sanguanel, basta ir a uma floresta fechada e cantar a música:
“ –
Sanguanel, Sanguanel
Faça sangrar
o meu anel.”
Você,
leitor, já teve experiências com o Sanguanel?
Se, sim,
escreva na parte de comentários.
Luciana do
Rocio Mallon
Nenhum comentário:
Postar um comentário