sexta-feira, 30 de julho de 2021

Sobre Escritores Que Falam e Escrevem Palavrões

 

Sobre Escritores Que Falam e Escrevem Palavrões

 

Dias atrás, recebi as seguintes mensagens:

- Tia Lu, o que você acha dos escritores que falam e escrevem palavrões?

- Pessoas que digitam e berram palavrões, constantemente, possuem algum transtorno?

Minha resposta:

Muitos arqueólogos e historiadores dizem que os primeiros palavrões surgiram na Grécia e Roma antigas, usavam referências ao corpo humano e seus excrementos.

Há três tipos de situações onde as pessoas falam palavrões:

1 -Desabafo: aqui a palavra feia é usada quando algo não dá certo ou ocorre um acidente. Por exemplo, Zé tropeçou numa pedra e gritou de dor:

- Merda!

2 – Personalidade: há pessoas com gênios fortes e agressividades constantes que usam palavrões o tempo inteiro. Pois isso faz parte do jeito de ser da pessoa.

Falar palavrões, toda a hora, segundo profissionais de saúde mental pode ser um distúrbio chamado Coprolalia e deve ser tratado.

3 – Quando não há argumento: acontece quando a criatura quer discutir com você, mas não tem argumentos concretos. Então resta apenas falar palavrões.

Não sou contra usar palavrões na Literatura, desde que os empregos deles caibam dentro de um contexto.

Mas não simpatizo com pessoas que usam palavrões para bullying, humilhações e para xingar os outros porque não possuem argumentos concretos numa conversa. As criaturas em questões precisam procurar profissionais de saúde mental para iniciar um tratamento.

Luciana do Rocio Mallon

 

 

 

 


 

 

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