Sobre
Escritores Que Falam e Escrevem Palavrões
Dias atrás,
recebi as seguintes mensagens:
- Tia Lu, o
que você acha dos escritores que falam e escrevem palavrões?
- Pessoas
que digitam e berram palavrões, constantemente, possuem algum transtorno?
Minha
resposta:
Muitos
arqueólogos e historiadores dizem que os primeiros palavrões surgiram na Grécia
e Roma antigas, usavam referências ao corpo humano e seus excrementos.
Há três tipos
de situações onde as pessoas falam palavrões:
1 -Desabafo:
aqui a palavra feia é usada quando algo não dá certo ou ocorre um acidente. Por
exemplo, Zé tropeçou numa pedra e gritou de dor:
- Merda!
2 –
Personalidade: há pessoas com gênios fortes e agressividades constantes que
usam palavrões o tempo inteiro. Pois isso faz parte do jeito de ser da pessoa.
Falar
palavrões, toda a hora, segundo profissionais de saúde mental pode ser um
distúrbio chamado Coprolalia e deve ser tratado.
3 – Quando não
há argumento: acontece quando a criatura quer discutir com você, mas não tem
argumentos concretos. Então resta apenas falar palavrões.
Não sou
contra usar palavrões na Literatura, desde que os empregos deles caibam dentro de
um contexto.
Mas não
simpatizo com pessoas que usam palavrões para bullying, humilhações e para
xingar os outros porque não possuem argumentos concretos numa conversa. As
criaturas em questões precisam procurar profissionais de saúde mental para
iniciar um tratamento.
Luciana do
Rocio Mallon
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