Verbo, Verba e Verbena 
Não sou rica, não possuo verba
Sou pobre poeta, só tenho verbo
Não sou escrava, apenas serva
Do poema do chicote incerto
Quando o verbo beija um poema 
No jardim nasce a leve verbena 
Com o cheiro das letras floridas
Que curam traumas e feridas
Nunca fui linda princesa e nem tenho verba
Sou uma vela acesa no túmulo do verbo
Que se transforma em poetisa no quintal da miragem
Onde há uma verbena azul e solitária na paisagem.
Luciana do Rocio Mallon

Que linda!!9
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