Contra o
Uso, Sem Orientação, de Anticoncepcionais Por Menores
Em 1993
fiquei chocada quando uma diretora de escola falou numa conversa, entre
professoras, assim:
“- Minha
filha, de doze anos, chegou para mim e disse:
Estou
tomando anticoncepcional.
- Por isto
me senti aliviada.”
No mesmo
instante fiquei chocada porque, aos doze anos, o corpo de uma adolescente não
está, totalmente, formado e uma menina, desta idade, não tem o físico e nem o
psicológico preparados para relacionamentos íntimos com alguém. Sem falar que,
na matéria de Biologia aprendi que para tomar contraceptivos é necessário
consultar um ginecologista antes porque há um tipo de pílula para cada biótipo diferente.
Depois, em
1995, voltei a me assustar, quando uma colega de faculdade afirmou:
“ – Minha filha
de catorze anos chegou para mim e disse:
Estou transando com meu namorado e por isto
passei a tomar anticoncepcional por conta própria.
- Então, me
acalmei”
Infelizmente
descobri que estas mães, que se sentiram aliviadas, nem sequer levaram suas
filhas adolescentes para consultas com um ginecologista. Também percebi que
elas não aconselhavam as meninas a se protegerem de pedófilos, que por serem
doentes mentais podem se aproveitar e seduzir garotas que usam contraceptivos
sem orientação.
Hoje,
estamos em 2018, e a situação está pior. Pois muitas mães não levam as filhas
aos médicos quando elas têm as primeiras menstruações. O pior é que existem
pais que nem aconselham os adolescentes a se protegerem de pedófilos e
estupradores. Infelizmente sexo ainda é um tabu. Por isto, infelizmente, muitas
mães se sentem aliviadas ao saberem que as adolescentes estão tomando pílulas.
O problema está em tomar anticoncepcionais sem a orientação de um
ginecologista. Pois quando uma jovem toma uma pílula destas, sem orientação
médica, está colocando em risco a própria vida porque o anticoncepcional deve
ser receitado de acordo com o estado de saúde de cada moça. Há casos, em que as
adolescentes estavam tomando pílulas sem orientação profissional e tiveram
problemas como ataque cardíaco, por exemplo.
Portanto, se
você é mãe, leve sua filha menor ao médico quando ela menstruar pela primeira
vez e quando você suspeitar que a garota está mantendo um relacionamento íntimo
com alguém.
Luciana do
Rocio Mallon
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