Coloquei Meus
Blocos na Rua e a Poesia com o Poema Escreveram Neles
Neste Carnaval,
coloquei meu bloco de papel
Numa rua
calma e repleta de ternura
Mas uma moça
com cabelos cor de mel
E com um
olhar repleto de candura
Pegou este
meu bloco que mais parecia um caderno
Assim de um
jeito suave, leve, fraterno e eterno
Ela tirou
uma caneta de sua bolsa de plástico
Então de um
jeito rápido e fantástico
Ela escreveu
uma linda mensagem
Que iluminou
toda a escura paisagem
Assim ela
falou com sua aura de harmonia:
- O meu real
nome sempre será Poesia!
Depois
coloquei um bloco de concreto
Bem no meio
da parada e lenta rua
Mas apareceu
um rapaz todo ereto
Dançando
samba e rap sob a luz da Lua
De repente,
ele pegou um “spray” colorido
Bailando no
ritmo de um jeito atrevido
Ele escreveu
de um jeito sincero e franco
Uma frase de
amor no meu bloco branco
Depois este
moço gritou sem nenhum problema:
- O meu
nome, neste mundo, sempre será Poema
Neste
Carnaval, coloquei meus blocos numa rua sem fim
Mas a Poesia
e o Poema tomaram estes objetos de mim
O importante
é que esta experiência valeu a pena, sim.
Luciana do
Rocio Mallon
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