Lenda da
Procissão do Reveillon em Curitiba
O dia
primeiro de janeiro, na capital do Paraná, costuma ser silencioso e sua área
central, geralmente, permanece vazia nesta data, fato que deu margem a causos
misteriosos. Pois o comércio inteiro de Curitiba fecha, diferentemente do que
acontece em outras capitais. Por isto veremos algumas lendas de Reveillon
abaixo:
Rodrigo era
um morador da cidade do Rio de Janeiro que decidiu visitar a sua namorada virtual,
que morava em Curitiba, no primeiro dia do ano. Assim ele se hospedou num hotel
central. Porém ao dar uma volta no Centro, notou que tudo estava silêncio, o
comércio se encontrava fechado e, por incrível que pareça, não avistou nenhum
morador de rua nesta área.
Desta
maneira, Rodrigo resolveu andar pelo vazio calçadão da Rua Quinze, quando de
repente, notou uma procissão com pessoas pálidas vestidas com roupas claras,
rezas em latim e instrumentos como matracas e tambores. Como um raio, o rapaz
viu uma moça parecida com uma prima do Rio de Janeiro que faleceu em Curitiba.
Assim, muito curioso, ele decidiu conversar com o padre da procissão:
- Bom dia!
- Bela
procissão!
- Isto é uma
tradição de Reveillon da cidade?
O religioso
respondeu:
- Para os
mortos, sim!
- Pois
primeiro de janeiro é o único dia em que podemos realizar a procissão dos
mortos, em paz, na cidade de Curitiba. Afinal, nesta data, o Centro fica livre
dos vivos. Sem falar que, no Reveillon, um portal místico se abre para quem já
faleceu tornando possível a realização deste importante ritual.
Após falar
estas palavras, o vigário continuou a procissão. Desta maneira Rodrigo, mesmo
assustado, resolveu visitar a sua namorada virtual curitibana.
Luciana do
Rocio Mallon
Nenhum comentário:
Postar um comentário