quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Lenda do Candelabro do Tridente de 15 Anos

 

Lenda do Candelabro do Tridente de 15 Anos

No começo dos anos 2000, eu trabalhava numa loja onde vendia de tudo: roupas, objetos para casa, acessórios, brinquedos e artigos para festa.

Uma certa manhã, a loja ainda estava fechada e notei que tinha um candelabro, da cor rosa, em formato de tridente com o número 13 ou 15 escrito com velas um pouco usadas.

Então o segurança chegou para abrir a porta e exclamei:

- Tem esse candelabro estranho aí na frente!

Assim o rapaz abriu a loja normalmente e colocou o objeto numa cesta vazia na entrada.

De repente, uma freguesa pegou esse candelabro, que estava na cesta e seguiu até o caixa:

- Gostaria de levar esse candelabro em forma de tridente, com velas, para a festa da minha filha de 15 anos!

A gerente, que estava no caixa, falou:

- Não vendemos esse objeto aqui. Mas, por mim, a senhora pode levar como cortesia da casa!

Um mês depois, a mesma mulher entrou na loja e perguntei:

- Como foi a festa de 15 anos de sua filha?

Ela respondeu:

- Foi maravilhosa e ela amou o candelabro. O problema é que depois da festa, ela virou outra pessoa: passou a beber, a ficar com homens desconhecidos em danceterias e largou os estudos, não sei mais o que fazer...

Dona Azaléa, que também era cliente e estava na loja, escutou tudo e se aproximou:

- Que tipo de candelabro foi usado na festa de 15 anos da garota?

A senhora respondeu:

- Foi um candelabro que encontrei aqui, ele tinha forma de tridente com três velas embutidas e o número 15 escrito.

De repente, eu intervi:

- Na verdade, eu achei esse candelabro, em frente da loja, antes dela abrir. Depois o segurança descartou na cesta e essa cliente ficou interessada.

Azaléa falou:

- Já entendi o que aconteceu: na verdade não era o número 15 que estava escrito e sim 13. O objeto não era um candelabro, mas sim um tridente. Por favor, preciso do nome e foto da garota para desfazer isso no local espiritual onde frequento. Perdão, esqueci de dizer: meu apelido é Azaléa e terei alegria em ajudar.

A cliente aceitou esse conselho.

Um mês se passou e a freguesa voltou:

- Gostaria de agradecer à Azaléa porque o trabalho dela deu certo. Pois minha menina voltou a se comportar e até retornou à escola.

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon

#lendasurbanas

#casossobrenaturais

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário