Esta semana escrevi um poema, baseado num fato real, chamado Desabafo do Tubarão Anil. O texto provocou discussões acaloradas. A Poesia não serve para gerar guerras, porém tem o poder de iniciar debates interessantes. Hoje um moço me viu no local onde dou aulas de Dança e elogiou meu texto. Também fiquei contente ao saber que o poema, Desabafo do Tubarão-Anil, ajudou uma criança no seu trabalho escolar.
O espírito do tubarão baixou em mim novamente e fiz a continuação do poema:
Sou o tubarão-anil que nadou e morreu na praia
Porém eu nunca fugi da onda e nem da raia
O homem respeita a tartaruga e a baleia
Quando elas encalham na simples areia
Se não me respeitaram é culpa do cinema
Que mostram tubarões como assassinos
Por isto desabafei a dor em forma de poema
A água-viva e as caravelas queimam meninos
Mas ninguém reclama delas, este é o problema
O meu poema gerou discussão e sentimento
Ele até ajudou uma criança no trabalho escolar
Isto aliviou minha angústia e meu tormento
No céu, agora, nem sinto saudade do mar.
Luciana do Rocio Mallon
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