Duas Marias
Eduardas
Era uma vez,
duas Marias Eduardas
Que eram
meigas e esforçadas adolescentes
Uma era
loira e a outra parda
Com almas
doces e inocentes
Uma sonhava
em ser atleta
A outra
queria ser atriz e poeta
As duas eram
lindas estudantes,
Que viraram
eternas estrelas brilhantes
Pois balas
vorazes e perdidas
Acabaram com
suas preciosas vidas
Elas foram
vítimas da violência
Que não
merece mais paciência
Era uma vez,
duas Marias Eduardas
Que não se
conheciam, mas tiveram o mesmo fim
Suas
famílias ficaram tristes e despedaçadas
Por causa
desta insegurança tão ruim assim.
Luciana do
Rocio Mallon
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