quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Lendas Brasileiras Com Personagens Assexuais

Lendas Brasileiras Com Personagens Assexuais  
Assexual é a pessoa que não sente atração sexual e nem tem vontade de fazer sexo.
Alguns personagens de nosso folclore, que leremos abaixo, podem ser considerados assexuais:
Vitória-Régia:
Numa aldeia do Norte do País, existia uma índia chamada Naiá. Vários homens queriam se casar com ela, mas a moça sempre recusava os pretendentes. Pois vivia dizendo que preferia se casar com a Lua e virar estrela a deixar um homem tocar em seu corpo. Porém seus conhecidos sempre diziam:
- Você não pode ser levada para a Lua e virar estrela porque você é muito bonita. Por isto precisa se casar e conhecer as delícias da paixão.
Porém, todas a noites Naiá, ficava admirando a Lua.
Numa madrugada em que o luar estava forte, esta donzela chegou à beira do rio e viu a imagem da Lua refletida nas águas. Assim ela pensou que a Lua estava se banhando e tentou abraçar o satélite natural. Porém, como não sabia nadar direito, morreu afogada. A Lua ficou com pena e transformou a índia numa planta aquática chamada Vitória Régia. Dizem que por Naiá ter morrido virgem, suas flores são perfumadas e brancas.
Esta índia seria o que chamamos de uma pessoa assexual romântica.

Amazonas
O mito das Amazonas, corajosas e feministas, vem da Antiga Grécia. Reza a lenda que por elas serem de uma raça superior não sentem desejo sexual e só usam os homens para a reprodução. Por isto, costumam viver em aldeias, exclusivamente, de mulheres. Elas costumam cortar o seio direito para melhor manusear as armas. Mas tem o poder de escolher os tipos de homens com as quais desejam reproduzir. Se a criança nasce menino elas dão para o pai criar, porém se nasce menina, estas mulheres levam a pequena para a aldeia com o fim de educa-las, o que para as Amazonas, não é tão difícil porque estas garotas já vem com a genética das guerreiras e o dom de não ter interesse sexual.
Dizem que as Amazonas chegaram à Região Norte do Brasil através do Estreito de Bering.
Em 1540, o explorador espanhol Francisco Orellana, fez parte de uma jornada exploratória na América do Sul, cruzando, então, o rio que penetrava uma das mais misteriosas florestas. Reza a lenda que ele teria visto no reino das Pedras Verdes, mulheres sem um dos seios, conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que tinha o sentido de ‘mulheres sem marido’. Assim, estas moças derrotaram os brancos com seus arcos e flechas.
O estado do Amazonas recebeu este nome por causa da lenda destas moças.
As Amazonas são exemplos de assexuais arromânticas, pois não querem viver um relacionamento e o sexo é só para a reprodução.
A Virgem do Velório
Esta lenda tem diversas versões em muitas partes do país. Mas me baseei num causo de Curitiba, na cidade do Paraná.
Em toda a cidade, sempre existe a figura de uma senhora solteirona que namorou pouco na juventude, é tímida, inteligente e diz a todos que permanece virgem. Por isto, torna-se vítima de bullying da vizinhança, que sempre costuma dar apelidos pejorativos a esta figura como: geladeira, frígida, etc.
Nos anos setenta, uma senhora, com estas características, faleceu em Curitiba e no seu velório dois moços fizeram o seguinte diálogo, em voz alta:
- Será que ela era virgem?
- Eu duvido!
Naquela noite, a senhora morta apareceu nos sonhos dos dois e disse-lhes:
- Eu, realmente, sou virgem. Tanto que os anjos me deram esta autorização, de descer à Terra e falar isto a vocês.
Reza a lenda que quando uma mulher virgem e que, nunca teve desejos sexuais, morre é melhor não duvidar de sua honra. Pois, ela pode aparecer em seus pesadelos.
Luciana do Rocio Mallon








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