Cochilar de Concha Na Colcha Com a Coxa
O lençol azul transforma-se em um mar
Edredons claros viram ondas brancas
Num breve e profundo cochilar
Nas fantasias mais francas!
A amada vira uma sereia
No solo divino da areia!
Minhas mãos recebem a magia
Neste oceano de pura poesia!
Meus calorosos braços
Em infinitos abraços
Viram doces fortalezas
Protegendo contra incertezas!
Dormindo, levemente, de concha
No litoral dos retalhos da colcha
Que esconde a metade da coxa!
Seu corpo vira um nácar cintilante,
Uma estrela do mar brilhante!
Quando a triste dor
Sem nenhum calor
Invade a manta e a colcha
Ferindo o manto e a concha
Produzindo um profundo ferimento
Minha alma cheia de
sentimento
Gera como proteção um nácar branco
Transparente, verdadeiro e franco!
Este nácar vira a pérola do amor
Que ilumina o mar do esplendor!
Esta pérola protege nossos espíritos
Nestes sonhos líricos e oníricos!
Dormindo, levemente, de concha
No litoral dos retalhos da colcha
Seu corpo vira um nácar cintilante,
Uma estrela do mar brilhante.
Luciana do Rocio Mallon
Nenhum comentário:
Postar um comentário