Quem conhece a minha história sabe que em 2009 adotei uma gata filhote que apareceu no jardim da minha casa. Inclusive batizei a bichana de Capitu. Nossa amizade foi de pura harmonia, até a gata se assustar, com outros gatos do bairro que pularam o telhado da minha casa, sair correndo pela rua e ser atropelada. Capitu com certeza virou um tipo de anjo. Pois, ás vezes, de madrugada escuto barulho de felina arranhando o sofá. Mas quando levanto, não vejo ninguém. Ás vezes passo pela sala e tenho a impressão de ver Capitu na poltrona. Assim pisco os olhos e vejo, também, que não existe ninguém.
Na última quinta, escutei miados felinos vindos do forro da casa. Já na sexta vi uma gata filhote no muro. Deste jeito tentei chamar e oferecer alimento. Mas a bichana foi arisca e não aceitou. Porém consegui tirar uma foto.
Se este animal não tiver dono, gostaria de adota-lo. O problema é que o pessoal aqui de casa não aprova muito a ideia.
Hoje, sábado, a gatinha não veio me visitar.
Por isto peço a vocês, meus amigos, que orem para que esta gata volte e que o pessoal, aqui de casa, aceite o bicho.
Prometo que se isto der certo, colocarei o nome da bichana de Agata Cristie. Pois sempre quis ter uma gata para chamar bem alto:
- Agata Cristie!
Antes da Capitu, uma gata mais velha e caolha apareceu no meu quintal. Então batizei a pobre de Dorothy Alice porque meus filmes infantis prediletos são: Dorothy e o Mágico de Oz e Alice no País das Maravilhas.
Luciana do Rocio Mallon
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