Lenda do
Fantasma da Janela do Ônibus
Agora, no
final de 2024, a mídia só fala sobre a moça que não cedeu seu lugar, ao lado da
janela, do avião para uma criança mimada.
Esse acontecimento
me fez lembrar de um causo assombrado que vivi, em 1979, aos cinco anos de
idade.
Naquela
época, eu pegava um ônibus chamado, Uberaba, que passava na Avenida Salgado
Filho.
Nesse
coletivo, havia dois lugares, em fileiras, bem ao lado da janela do ônibus onde
era possível ver o motorista dirigindo. Dessa maneira, sempre quando eu subia
no ônibus, via uma menina loira, sentada no primeiro lugar e eu gostava de ir
no segundo assento, atrás dela, porque gostava de observar o chofer dirigindo.
Um dia perguntei para a menina:
- Por que você
senta sempre aqui?
Ela
respondeu:
- Porque
gosto de ver o motorista dirigindo, pois um dia quero exercer essa profissão
também. Aliás, nem a morte é capaz de me tirar desse banco.
Eu comentei:
- Também
curto ver como o chofer trabalha.
Uma vez,
subi no ônibus e vi que essa menina não estava mais naquele mesmo local. Então
indaguei em voz alta:
- Cadê minha
amiga que sentava no primeiro assento?
O chofer
respondeu:
- Infelizmente
ela faleceu atropelada ao atravessar a rua para tomar esse ônibus.
Assim fiquei
triste e sentei no mesmo lugar como de costume.
Porém notei
que uma mulher entrou no coletivo e sentou no assento que a falecida costumava
sentar. De repente, ela exclamou ao mesmo tempo que se levantou:
- Senti um
calafrio com arrepios aqui!
Depois
entrou um adolescente que também sentou no lugar da minha amiga e no mesmo
instante exclamou:
- Parece que
me chutaram quando eu sentei!
Dessa
maneira, notei que dia após dia, ninguém conseguia sentar no banco da falecida
porque alguém sempre se sentia mal.
Porém, numa
certa tarde, entrei no ônibus e vi que tiraram o banco da falecida e no lugar,
que julgava ser meu, tinha um homem bigodudo. Desse jeito cheguei perto e
perguntei:
- Por favor,
poderia me ceder esse assento, pois sento aqui todos os dias?
Ele disse
não, mas fiquei insistindo. De repente, chutei esse homem e gritei:
- Esse é meu
lugar e na minha frente tinha o banco de uma amiga que morreu!
O rapaz saiu
e ainda reclamou:
- Essas mães
não dão educação!
Minha mãe, que
sempre me acompanhava no coletivo, ficou vermelha num assento atrás da roleta.
Porém vi que no mesmo local onde era o banco da frente, a falecida estava dando
risadas e como um raio sumiu sem nenhuma explicação.
Luciana do
Rocio Mallon
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