Faço que nem o poeta: transformo todos os meus dias em Natal. Mas, às vezes, me transformo na passa dentro do arroz pálido e sem graça. Sou uma fruta seca, de sofrimento, porém doce porque guardo muito amor dentro de mim. Mesmo assim pessoas dizem que eu não deveria estar lá, que no meu lugar caberia melhor uma cebola ardida e que faz alguém chorar.
Porém sempre serei uma fruta doce e colorida enfeitando o arroz pálido e sem graça da vida. Mas tem gente que sempre escolherá a cebola ardida.
Luciana do Rocio Mallon
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