Submissa Sub
Missa
Sou a sua
eterna submissa
Debaixo do
calabouço do templo
Escutando,
no porão, a missa
Orando para
parar o tempo
Domo meus
próprios medos
Nos
presentes das correntes
O sino da
igreja me conta segredos
Que provocam
os anjos frementes
No chicote
do castigo
Mantenho a
inocência
Sem correr
qualquer perigo
Eu aceito a
penitência
Nas amarras
da consciência
Minha
auréola é uma coleira
No meu
pescoço de marfim
Bailo a
dança da cadeira
Com
espartilho carmim
Sou a sua
eterna submissa
Debaixo do
calabouço do templo
Escutando,
no porão, a missa
Rezando para
passar o tempo.
Luciana do
Rocio Mallon
#Poesia
#poema #bdsm #Poesiabdsm #submissa
Nenhum comentário:
Postar um comentário