Quando a Bailarina Deixa a Sapatilha do Treino Para Colocar a Bota
Quando a bailarina tira a sapatilha da academia
Para colocar a bota que só se usa na dura rua
A melodia do pássaro se transforma em Poesia
Que escreve cartas de amor para a Lua
Quando a bailarina deixa a sapatilha do treino
Para colocar a bota que só se usa na tempestade
A rosa, do jardim, se transforma em princesa com reino
Com o perfume que espalha igualdade e felicidade
Quando a bailarina guarda a sapatilha do ensaio
Para colocar as velhas botas da realidade
Surge, pelo ar, um aroma leve de flor-de-maio
Pois a bailarina pisará nas ruas duras de verdade
Mas que, com suas botas, virarão caminhos da amizade.
Luciana do Rocio Mallon
Temos em Curitiba uma bailarina, uma poetisa, uma pesquisadora de nossas lendas muito inspirada, ela respira Arte!
ResponderExcluirSeu nome Luciana do Rocio Mallon!
Parabéns pelo poema!
Bjo!
João Luiz