Toda a Tarde
uma Pomba Negra Visita Meu Quintal
Eu só via
pombas no Centro da cidade
De cores
claras voando de verdade!
Porém como
eu moro num bairro muito distante
Pensei que
pombas aqui fossem raras como diamante
Numa tarde,
pensei ter visto um corvo misterioso
Porém reparei
que era uma pomba grande e escura
Ela não era
triste e nem tinha jeito tortuoso
Aliás, sua
presença retirou minha amargura
Naquela
tarde vi uma pomba escura
No pomar do
meu florido quintal
Ela possuía
doçura, candura e ternura
Com certeza
não desejava o mal
Ela era
negra quase de um azul noturno
O Sol batia
nas suas penas brilhantes
Retirando a
depressão do meu espírito soturno
Que admirava
as penas leves e cintilantes
Toda a tarde
esta pomba visita o meu pomar
Ela não é a
pomba da paz, mas só quer amar
Seus olhos
vermelhos parecem dois rubis
Iluminando
os voos dos ágeis colibris.
Luciana do
Rocio Mallon
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