sexta-feira, 27 de julho de 2018

Hoje Botei um Suspeito Para Correr


Hoje Botei um Suspeito Para Correr
Quem me conhece sabe que ano passado fui assaltada e agredida num ponto de ônibus do Jardim das Américas, em Curitiba, a cidade que os hipócritas e os burgueses chamam de cidade modelo. Mas que é violenta para caramba.
Hoje eu estava no mesmo ponto, com uma senhora e uma adolescente. De repente, um homem de moto, se aproximou de um jeito suspeito. Então eu exclamei:
- Se ele tentar assaltar, pulo cima!
Deste jeito fui até o meio da rua, com a intenção de proteger a idosa e a adolescente de algum tipo de violência.
O motoqueiro fez sinal de que tinha algo debaixo das calças, como uma arma de fogo ou faca. Mas ao escutar, a minha frase, deu a meia volta e gritou:
- Louca!
- Cadela!
- Vagabunda!
Ainda bem que ele não assaltou ninguém no ponto.
Se você, por acaso, achou que fui muito cruel com o suspeito, sugiro que tente achar o sujeito e leve para casa.
Eu não acho que bandido bom seja bandido morto. Pois marginal não é bom nem depois de falecido. Afinal, bandidos se transformam em encostos, após seus falecimentos, e vem atentar as pessoas na Terra.
Lembram daquela novela A Viagem?
No folhetim o bandido morreu, porém o espírito voltou para atentar as pessoas no mundo real.
As pessoas que entendem o mínimo de espiritualidade sabem que isto é real.
Luciana do Rocio Mallon




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