O Poeta é um
Pardal
O poeta é um
pássaro pardal
Sonhando com
o espaço sideral
Suas asas
são feitas de criatividade
Voando pelo
céu da sensibilidade
O poeta é um
pardal que não suporta cativeiro
Porque um
pardal não sobrevive na gaiola
Ele deseja a
liberdade que não há no viveiro
Para
acompanhar uma canção na viola
O poeta é um
pardal que no fim da tarde
Procura
cantar ao redor de vários passantes
Porque
solidão demais, ás vezes, arde
Nos corações
raros como diamantes
Nenhum poeta
sobrevive na gaiola da censura
Porque ele
precisa ficar no meio na natureza
Só o ar puro
traz a inspiração da ternura
Para o
pardal e o poeta com certeza.
Luciana do
Rocio Mallon
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