A Maioria
dos Relacionamentos Não Dá Certo Porque as Pessoas Procuram Criaturas Iguais a
Elas
Antigamente
os pais escolhiam os cônjuges de seus filhos. Porém o número de separações e
violência doméstica era menor. Pois havia o respeito e o medo da reprovação da
sociedade. Além disto, existia um tipo de sentimento diferente, que era o amor
que vinha com a convivência.
A partir da
metade do século vinte, os jovens começaram, a escolher seus próprios parceiros.
Porém aumentou o número de separações e crimes passionais. O problema é que as
pessoas passaram a escolher seus parceiros pela aparência física, além de
procurarem criaturas com semelhanças interiores a elas.
Relacionamentos
baseados em beleza física costumam ser superficiais e por isto, raramente, dão
certos.
Porém os
casamentos escolhidos em semelhanças interiores geram conflitam e competições. Trabalhei
durante anos no comércio e sei do que estou falando. Pois a sala do crediário
servia para as clientes desabafarem sobre seus matrimônios.
Já vi vários
causos em que tanto o homem quanto a mulher tinham a mesma profissão. Então
esta semelhança fez com que eles competissem e se divorciassem no final.
Também
presenciei muitas histórias em que tanto o marido quanto a esposa pertenciam à
mesma religião. O problema é que eles começaram a competir em muitas atividades
da igreja. O resultado foram brigas constantes e algumas até resultaram em
violência doméstica.
O pior é
quando os parceiros se escolhem por atração física. Geralmente, neste tipo de
relacionamento existem ciúmes e sexo em excesso. Como já foi comprovado, o ciúme,
do parceiro descontrolado, é um dos principais responsáveis pela violência
doméstica e assassinatos dentro do lar. Este tipo de casal tende a viver um
relacionamento estilo a música, chamada Paz na Cama, do cantor Leonardo: “se
dia a gente briga, a noite a gente se ama porque as nossas diferenças acabam no
quarto, em cima da cama.”
Na realidade
um casamento, como na música acima, não tem possibilidade de um final feliz.
Pois ou acaba em violência, ou, em crime passional.
O ser humano
não deve exigir uma pessoa igual a ele para um relacionamento sério. Pois as
semelhanças tendem a virar competições com o tempo. Já, as diferenças se
complementam.
Logo me
lembrei daquele quadrinho, em que a menina diz para o garoto:
- Não
podemos dar certo porque somos diferentes.
Então o
menino explica:
- Não se
monta um quebra-cabeça com peças iguais.
Há um ditado
que fala assim:
“ - Pessoas
certas, iguais e almas gêmeas não existem.
O que
realmente há são pessoas erradas, com espíritos diversificados, procurando
almas compreensivas que aceitem as suas imperfeições.
Se
impressões digitais variam de ser humano para ser humano, imaginem então as
almas.... “
Portanto,
não procure uma criatura igual a você, mas busque uma pessoa que lhe faça bem,
apesar das diferenças.
Almas gêmeas
não existem. Portanto dê uma chance àquela pessoa que lhe faz bem, apesar de
ter uma etnia, uma religião, ou, um time de futebol diferentes dos seus.
Luciana do
Rocio Mallon