Arco-Íris
Duplo, Em Curitiba, No Dia de Tiradentes
Neste calmo
dia de Tiradentes
Ocorreu algo
repleto de magia
Na capital
calada e tímida dos inocentes
Um arco-íris
duplo surgiu com maestria
O arco-íris
precisou de gotas de água
E uma doce,
suave e leve luz
Que surgiram
das lágrimas da mágoa
Com um sabor
milagroso de alcaçuz
Mas a luz
encontrou uma gota maior
Na procura
de uma paixão carente
Ela
encontrou um abraço melhor
Na outra
refração transparente
Assim surgiu
o segundo arco-íris
Discreto,
meigo e quase invisível
Mas capaz de
encantar qualquer íris
Com sua aura
de fantasma incrível
Até a nuvem,
de Curitiba, cinzenta
Ficou menos
chata e rabugenta
Ao ver o
duplo arco-íris colorido
Que deixou o
feriado divertido
Este arco-íris
virou uma corda perigosa
Para quem
desejou enforcar o feriado
Ele veio
jogar cores na terra caridosa
Dizendo que
este planeta é amado
O arco-íris
duplo laça a rebeldia
Pois, acima
de tudo, ele é Poesia
O arco-íris
é a eterna aliança
Entre Deus e
este mundo
Com as cores
da esperança
Neste
sentimento profundo.
Luciana do
Rocio Mallon
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