Você Me Chamou
de Mar Mita, Mas no Fundo, Sou uma Lagoa Mita
Eu fiz uma
declaração de amor sincera e infinita
Mas você
rejeitou tudo e me chamou de mar mita
Porém eu sou
uma lagoa doce e eterna
De alma
romântica, carente e fraterna
Pois não sou
como o mar traiçoeiro
Que seduz
com sua cor azul-turquesa
Atraindo
alguém inocente e faceiro
Para a sua
voraz e braba correnteza
Eu sou uma
lagoa esverdeada e profunda
Onde você
toma banho numa viagem
Purificando
sua alma, ás vezes, suja e imunda
Onde minhas
ondas fazem uma massagem
Você me
chamou, novamente, de marmita
Mas eu não
mato sua fome na hora do almoço
Bem meio do
trabalho, com pressa atrevida
Sou a lagoa
nas férias do seu descanso, moço
Onde você
vira criança fazendo alvoroço!
Sou a lagoa
com um brilho relaxante
Não sou como
o mar cheio de agonia
Dentro de
mim há uma estrela cintilante
Que enche o
seu mundo com bela poesia
Não sou o
mar dos causos e mitos
Sou a lagoa
das sensações e lendas
Dentro de
mim há versos bonitos
Iluminando
as misteriosas sendas.
Luciana do
Rocio Mallon
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