O Sagrado
Feminino e o Mito da Sacerdotisa Solteira Rodeada de Gatos de Estimação
No mundo
preconceituoso em que vivemos é comum vermos frases pejorativas contra mulheres
maduras que permanecem solteiras como:
“ – Você não
quer sair com homem nenhum por isto acabará solteira e rodeada de gatos de
estimação.”
“ – Se você
não se casar, seu destino será benzer tormenta.”
O problema é
que este preconceito todo começou a partir da Idade Média com o avanço do Cristianismo,
onde a principal função da mulher passou a ser: casar e ter filhos.
Mas muito
antes do nascimento de Cristo onde havia o politeísmo, que era a adoração de
vários deuses, as mulheres maduras que permaneciam virgens eram veneradas e
chegavam a ter privilégios na sociedade.
Nos Antigos
Egito, Roma e Grécia existiam as vestais que eram as virgens que viviam no
templo da deusa Véstia. Elas precisavam manter a castidade até os trinta anos
de idade, quando eram liberadas para casar e, até mesmo, deixar o templo. Só
que, raramente, alguma mulher conseguia casamento após os trinta anos naquela
época. Pois os homens preferiam casar com moças mais jovens. Então a maioria
decidia permanecer no templo. Reza a lenda que as damas que decidiam voltar
para seus pais, recebiam sete gatos de estimação. Afinal os gatos significavam
proteção espiritual. Deste mito vem a famosa expressão preconceituosa:
“-
Solteirona que permanece virgem cria gatos de estimação.”
Sem falar
que quando ocorriam catástrofes, ou, fortes tempestades, as vestais mais velhas
eram chamadas para um ritual ao ar livre para que estes fenômenos parassem.
Disto tudo vem a conhecida expressão preconceituosa:
“ – Se você
não se casar, seu destino será benzer tormenta.”
Portanto, se
você está em pleno século vinte e um, tem uma certa idade e ainda não teve
experiências carnais, não sinta vergonha e nem ligue para os preconceituosos.
Pois eles são pessoas ignorantes e grotescas que não entendem nada de História
e muito menos de Espiritualidade. Afinal, permanecer virgem depois de uma certa
idade é algo sagrado, que facilita fenômenos místicos e altruístas como a
mediunidade e a capacidade de ajudar os outros.
Luciana do
Rocio Mallon
Nenhum comentário:
Postar um comentário