Fábula da CPMF Adormecida e o Bruxo da Dengue
Num reino famoso e misterioso
Havia uma velha adormecida
E um mosquito ardiloso e perigoso
Que acabava com qualquer vida
A CPMF era uma feiticeira
Vestida do monstro imposto
Sua alma era traiçoeira
Pois só dava desgosto
Mas um sapo vestido de rei
Matou a CPMF na floresta
Pois a Economia era sua lei
Assim o povo fez a festa
Porém, a CPMF não morreu
Ficou apenas adormecida
Mas num dia repleto de breu
O mosquito da Dengue que tira a vida
Beijou a CPMF quando tudo escureceu
A CPMF acordou bem no meio do nada
Porque aquilo não foi o fim da picada
A CPMF e o mosquito podem tirar a rainha do poder
Em qualquer horário, até mesmo ao amanhecer!
O monstro da inflação disfarçado de dragão colorido
Protegem estes vilões que não passam de assassinos
A Inflação nem sequer tem coração escondido
Por isto ela é o monstro de todos os desatinos.
Luciana do Rocio Mallon
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